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‘Novo pré-sal’ vai sair do papel? Diretor da Petrobras (PETR4) diz que abrir mão do petróleo pode significar perda de receita

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Um debate intenso ainda se estende sobre a exploração do “novo pré-sal” por parte da Petrobras (PETR4).

Enquanto o Estado e o Ibama avançam nas negociações sobre a licença ambiental da Bacia da Foz do Amazonasum diretor da companhia saiu em defesa das operações na Margem Equatorial em um evento sobre o clima nesta quinta-feira (19).

Durante o Cimeira do Impacto Climático, Mauricio Tolmasquimdiretor executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, afirmou que é preciso ter uma “discussão mais aprofundada” sobre o petróleo na região Norte do país.

O projeto é alvo de críticas do ponto de vista ambiental, mas Tolmasquim defende que abra mão da exploração do petróleo na Margem Equatorial significaria perda de receita para o Brasil e de recursos usados ​​para o desenvolvimento de políticas sociais.

Além disso, segundo o executivo, mesmo se o país deixar de extrair a mercadoria, não há uma garantia de preservação ambiental.

Na visão do diretor, a redução da produção de petróleo deve ser causada pela demandanão pela restrição de oferta:

Leia também

“Vamos supor, por absurdo, que o Brasil tome a decisão de não produzir mais petróleo. Sabe o que vai acontecer com o clima? Pode ser que aumente com as emissões porque um outro produtor que emita mais pode entrar em nenhum lugar do Brasil. […] E o clima não mudaria nada porque um outro produtor estaria produzindo petróleo”, afirmou no evento.

  • Leia mais: BTG Pactual deixa PETR4 de ‘escanteio’ em carteira com top 10 de setembro e indica outra ação do setor que pode saltar até 70%.

Petroleira prevê R$ 3,1 bilhões de investimentos até 2028 – em que pé está o ‘novo pré-sal’?

A Petrobras estima que, até 2028, deva investir R$ 3,1 bilhões na exploração e produção de petróleo na Margem Equatorial com a perfuração de 16 poços.

Em uma história que se desenrola desde 2013, quando houve a concessão da região, a petroleira ainda aguarda aprovação do Ibama para iniciar a produção na Bacia da Foz do Amazonas.

Em 2023, o órgão de defesa do meio ambiente negou um pedido da Petrobras para fazer perfurações de teste na área para verificar a existência de petróleo. A justificativa foi de que havia inconsistências técnicas no projeto da petroleira.

Desde então, a companhia apresentou novas propostas e o presidente da Petrobras, Magda Chambriardafirma que as perspectivas são positivas.

Em conversa com jornalistas no início do mês de setembro, Chambriard disse que espera a autorização do Ibama até dezembro de 2024 e o início das perfurações na região seria imediatamente.

Semana agitada para as ações PETR4

Entre as favoritas do mercado quando o assunto é Divisoresas ações da Petrobras amargam quedas desde o início de 2024. No acumulado do ano, os papéis PETR4 desvalorizam 3,86%.

Só na última quarta-feira (18), a empresa chegou a cair 2,4% na bolsa, com rumores de um possível reajuste nos preços da gasolina e do diesel. Em resposta, a companhia se pronunciou dizendo que não decidiu reduzir o preço dos combustíveis.

Ainda no mesmo dia, a Petrobras atingiu a marca inédita de 1 milhão de acionistas na bolsa, um crescimento de 170% em 5 anos.

*Com informações do Estadão Conteúdo.

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Um debate intenso ainda se estende sobre a exploração do “novo pré-sal” por parte da Petrobras (PETR4).

Enquanto o Estado e o Ibama avançam nas negociações sobre a licença ambiental da Bacia da Foz do Amazonasum diretor da companhia saiu em defesa das operações na Margem Equatorial em um evento sobre o clima nesta quinta-feira (19).

Durante o Cimeira do Impacto Climático, Mauricio Tolmasquimdiretor executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, afirmou que é preciso ter uma “discussão mais aprofundada” sobre o petróleo na região Norte do país.

O projeto é alvo de críticas do ponto de vista ambiental, mas Tolmasquim defende que abra mão da exploração do petróleo na Margem Equatorial significaria perda de receita para o Brasil e de recursos usados ​​para o desenvolvimento de políticas sociais.

Além disso, segundo o executivo, mesmo se o país deixar de extrair a mercadoria, não há uma garantia de preservação ambiental.

Na visão do diretor, a redução da produção de petróleo deve ser causada pela demandanão pela restrição de oferta:

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“Vamos supor, por absurdo, que o Brasil tome a decisão de não produzir mais petróleo. Sabe o que vai acontecer com o clima? Pode ser que aumente com as emissões porque um outro produtor que emita mais pode entrar em nenhum lugar do Brasil. […] E o clima não mudaria nada porque um outro produtor estaria produzindo petróleo”, afirmou no evento.

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Petroleira prevê R$ 3,1 bilhões de investimentos até 2028 – em que pé está o ‘novo pré-sal’?

A Petrobras estima que, até 2028, deva investir R$ 3,1 bilhões na exploração e produção de petróleo na Margem Equatorial com a perfuração de 16 poços.

Em uma história que se desenrola desde 2013, quando houve a concessão da região, a petroleira ainda aguarda aprovação do Ibama para iniciar a produção na Bacia da Foz do Amazonas.

Em 2023, o órgão de defesa do meio ambiente negou um pedido da Petrobras para fazer perfurações de teste na área para verificar a existência de petróleo. A justificativa foi de que havia inconsistências técnicas no projeto da petroleira.

Desde então, a companhia apresentou novas propostas e o presidente da Petrobras, Magda Chambriardafirma que as perspectivas são positivas.

Em conversa com jornalistas no início do mês de setembro, Chambriard disse que espera a autorização do Ibama até dezembro de 2024 e o início das perfurações na região seria imediatamente.

Semana agitada para as ações PETR4

Entre as favoritas do mercado quando o assunto é Divisoresas ações da Petrobras amargam quedas desde o início de 2024. No acumulado do ano, os papéis PETR4 desvalorizam 3,86%.

Só na última quarta-feira (18), a empresa chegou a cair 2,4% na bolsa, com rumores de um possível reajuste nos preços da gasolina e do diesel. Em resposta, a companhia se pronunciou dizendo que não decidiu reduzir o preço dos combustíveis.

Ainda no mesmo dia, a Petrobras atingiu a marca inédita de 1 milhão de acionistas na bolsa, um crescimento de 170% em 5 anos.

*Com informações do Estadão Conteúdo.

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